quarta-feira, 26 de junho de 2024

PENSANDO NO LIVRO DAS LAMENTAÇÕES – Tristeza profunda

Trouxe uma primeira postagem sobre o Livro das Lamentações de Jeremias (você pode reler no link).  Aqui continuo a reflexão baseada numa lição publicada originalmente na Revista COMPROMISSO da Convicção Editora.  Continue pensando no Livro de Lamentações.

 

TRISTEZA PROFUNDA –

 

Por qualquer lado que olhasse, a situação era desesperadora e o profeta reconheceu que ele era “o homem que viu a aflição causada pela vara do seu furor” (3.1).

Constatar que todo o povo andava gemendo procurando até o que comer (1.11) e que “a língua do que mama fica presa ao céu da boca, de tanta sede; as crianças pedem pão, e ninguém lhes dá” (4.4) o levou inclusive a lamentar: “os que morreram na guerra foram mais felizes que os que morreram pela fome, pois estes se esgotavam como feridos, por falta dos frutos dos campos (v. 9). 

E só lhe restava uma alma cheia de amargura (3.15) e sentir que suas próprias forças haviam se esgotado (v. 18).

Com uma tristeza profunda assim, as suas noites ainda lhe eram mais dolorosas com choro de amargura e lágrimas sempre a correr pelo rosto (1.2).

Nas palavras poéticas das Lamentações: “Torrentes de águas correm dos meus olhos, até que o SENHOR atente e veja lá do céu” (3.48,50). 

Então a lamentação se tornou mais profunda quando até Deus pareceu se distanciar, ao percebeu que já “não há lei, nem os seus profetas recebem visão alguma da parte do SENHOR” (2.9). 

São em situações como essas em que a alegria do coração acaba e a dança se converte em lamento (5.15) e quando já não há quem nos console (1.21) que o lamento deve ser o mais sincero, pois ali o Senhor também vai se manifestar.

(Da revista “COMPROMISSO” – Convicção Editora – Ano CXVII – nº 468)

  

Leia mais sobre o Livro das Lamentações – 

Castigo e sofrimento link

O Senhor é justolink 

Olhando a esperançalink

 

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